quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PROTEÇÃO ENERGÉTICA PESSOAL



COMO SE DEFENDER DAS ENERGIAS NEGATIVAS

Todos nós sabemos que as energias negativas são uma das maiores preocupações do ser humano. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta. Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências. Abaixo segue seis dicas para começar a combatê-las.

1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o
medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais; temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.

2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas vitórias sempre!

3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Em vez de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.

4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a “Auto-Obsessão”.
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
“Auto-Obsessão” significa não se gostar, não se apoiar, se autoboicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa.

5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar “incompatibilidade” com as forças do mal. Lembrem-se: energias incompatíveis não se misturam.

6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a mente e o coração. Mantenha ambos sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, e fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

Dica Principal:
Invocar constantemente os Seres de Luz;
Mestres Ascensionados, Arcanjos, Eloins e Elementais da Natureza para ajudar no processo de libertação de medos, culpas, e pedir para ter uma postura elevada e principalmente, que eles nos protejam.

Quem for reikiano se autoaplicar reiki constantemente, porque mais um dos benefícios do reiki é que o campo aurico do reikiano se expande em luz, e fecha prováveis "furos" no campo aurico, por onde entra energia nociva, ou sai energia de vitalidade.





Fonte: 
https://www.facebook.com/templodeluxorpage

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O mundo e o mal

Em certo trecho do Evangelho, Jesus faz uma longa oração pelos Seus discípulos.
Nessa oração, Ele pede a Deus que não os tire do mundo, mas que os livre do mal.
Esse trecho da prece do Cristo suscita as mais interessantes reflexões.
Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a ideia  da morte.
Muitas não creem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra.
A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis em seu futuro espiritual.
Nessa expectativa de um amanhã rosado e glorioso, esquecem o esforço próprio.
Não fazem o possível para tornar melhor o mundo em que vivem. 
Olvidam a bênção do trabalho, da disciplina e da perseverança.
Envolvem-se o mínimo possível com o sofrimento alheio.
Parecem achar que a vida na Terra é simplesmente algo a ser suportado.
Quanto antes passar, da forma mais automática possível, mais rapidamente entrarão na posse de uma felicidade perfeita.
Contudo, o anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do Espírito.
Afinal, orando ao Pai por Seus discípulos, Jesus não rogou para que fossem retirados do mundo.
Pediu apenas que fossem libertos do mal.
Trata-se de um eloquente sinal de que o importante para as criaturas não consiste em trocar de domicílio.
Na Terra ou no Plano Espiritual, continuam as mesmas.
O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
A Terra, em si, sempre foi boa.
De sua lama, brotam lírios de delicado aroma.
Sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.
De nada adianta alguém partir do planeta, quando seus males não foram exterminados convenientemente.
Em tais circunstâncias, a imensa maioria dos homens se assemelha aos portadores das chamadas moléstias incuráveis.
Podem trocar de residência.
Mas a mudança é quase nada, se as feridas os acompanham.
O relevante é embelezar o mundo e aprimorá-lo.
E isso se realiza mediante a transformação moral dos homens.
Nessa linha, cada ser humano é colocado no melhor contexto para que se aperfeiçoe.
Então, você não precisa morrer e nem mesmo trocar de vizinhança, de emprego, de família ou de país para ser feliz.
Necessita, sim, ser digno e generoso onde quer que a vida o tenha colocado.
Precisa aprender a perdoar e a dar de si, em vez de reclamar auxílio dos outros.
Quando se tornar trabalhador, desprendido, leal e bondoso, viverá em paz em qualquer ambiente.
Ainda que desafiado por fatores externos, possuirá um pedaço do céu em seu coração.
Pense nisso.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 30 do livro Caminho,
 Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido
 Xavier, ed. FEB.
 Em 01.06.2012.

domingo, 13 de maio de 2012

Um sonho de Liberdade.




O inseto vermiforme que rasteja à Terra.
Sobe o caule generoso em busca da seiva
E encontra a luz do sol que resplandece
Dando a lagarta um sonho de liberdade.

Ele olha o céu, as nuvens a lua e as estrelas
E deseja asas para voar leve como o ar.
Como pode o pobre, feio, inseto almejar
Levantar vôo como um anjo às alturas?

É preciso transformar, revolver por dentro
Em crisálida isola-se o ser sobre si mesmo
Em conflito imenso muda-se para voar
O que era desejo torna-se asas que vão ao ar 

Aquele que deseja alcançar as estrelas
Como a lagarta que se torna em borboleta
Com coragem precisa revolver entranhas
E encontrar no coração as asas da liberdade

Marcelo Martinho

Mães e Filhos





A mulher possui a chave da vida

Em seu ventre a origem da beleza

Nos seus olhos a luz das estrelas

No coração o calor da existência

Filhos são a mulher em floração

Frutos do belo no jardim da vida

Flores do excelso jardineiro

Feixes de luz de origem divina

Mães e filhos , sol e luz

São notas do divino concerto

Que ás alturas a alma conduz

A expressão de amor mais pura

A melhor imagem de Deus

Está no ventre da mãe em ternura

Marcelo Martinho

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A vinha do Senhor



LEITURA BÍBLICA:
Isaias 5.1-7
“Ele esperava que desse uvas boas, mas só deu uvas azedas.” (Is 5.2c).
No texto de hoje verificamos que o dono da vinha preparou o terreno num local muito fértil, retirou do solo tudo o que podia prejudicar o desenvolvimento de sua plantação e usou mudas das melhores videiras. Preparou até um local para espremer os frutos, esperando colher boas uvas. Contudo, sua decepção foi grande: a vinha deu uvas azedas imprestáveis. Neste cântico, Deus usou a figura de uma vinha para descrever o povo de Israel e Judá. Os israelitas eram provenientes das melhores "videiras" pois descendiam de Abrãao, Isaque e Jacó, pessoas que tiveram experiências marcantes com Deus. Além disso, o local onde foram "plantados" foi preparado com a expulsão de seus antigos moradores. O que Deus queria era que a sua "vinha produzisse bons frutos, mas o problema foi que encontrou frutos indesejáveis. Por isso, Deus lançou uma sentença de juízo sob aquele povo. Paralelamente a isso, o Senhor Jesus Cristo diz com respeito aos mesmos: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais frutos ainda" (Jo 15.1-2). Assim sendo, o nosso Deus espera que cada um de seus filhos produza bons frutos, como justiça e retidão (v 7). Para que isso aconteça, precisamos estar ligados a videira, que é Jesus Cristo: "Vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim" (Jo 15.4c). Se não produzirmos bons frutos, corremos o mesmo risco da vinha retratada pelo profeta Isaias. Portanto, se realmente quisermos dar frutos que glorifique a Deus, a condição primordial consiste em permanecer ligado a Jesus Cristo. Receberemos dele toda vitalidade para que os frutos de Deus em nós sejam constantes e abundantes.
Uma efetiva vida com Cristo é o que faz o cristão produzir frutos agradáveis a Deus.
TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO PÃO DIÁRIO
Uma gentileza de Karla Tamires

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que é Ser Espírita?

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.

Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.

Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.

Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação;
é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.

Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.

Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.

Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.

Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.

O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.

Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.

Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.

Anormal é não ser bom.

Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.


Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.

Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".

Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.

Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

Retirado do livro "Aprendendo a lidar com as crises" – Wanderley Pereira.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Gentilezas diárias


A vida é repleta de pequenas gentilezas, tão sutis quanto marcantes no nosso cotidiano.
O jardim florido oferece um colorido para a paisagem, o sol empresta suas cores para o céu antes de se pôr, a borboleta ensina suavidade e leveza para quem acompanha seu voo.
A gentileza tem essa característica: sutil mas marcante, silenciosa e ao mesmo tempo eloquente, discreta e contundente.
O portador da gentileza o faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o caminho alheio com brisa suave que refresca a alma.
A gentileza tem o poder de roubar sorrisos, quebrar cenhos carregados ou aliviar o peso de ombros cansados pelas fainas diárias.
E ela se faz silenciosa, algumas vezes tímida, inesperada na maioria das vezes, surpreendendo quem a recebe.
A gentileza não se pede, muito menos se exige... É presente de almas nobres, presenteando outras almas, pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.
Você já experimentou o prazer de ser gentil? Experimente oferecer o seu bom dia a quem encontrar no ponto de ônibus, no elevador ou no caixa do supermercado.
Mas não o faça com as palavras saindo da boca quase que por obrigação. Deseje de sua alma, com olhos iluminados e o sorriso de quem deseja realmente um dia bom, para quem compartilha alguns minutos de sua vida.
A gentileza é capaz de retribuir com nobreza quando alguém fura a fila no supermercado ou no banco, com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.
Esquecemos que alguns segundos no trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará muito a vida do outro.
E algumas vezes, dentro do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e adoça o caminhar.
E nada disso somos obrigados a fazer, mas quando fazemos, toda a diferença se faz sentir...
A gentileza se faz presente quando conseguimos esquecer de nós mesmos por um instante para lembrar do próximo. Quando abrimos mão de nós em favor do outro, por um pequeno momento, a gentileza encontra oportunidade de agir.
Ninguém focado em si mesmo, mergulhado no seu egoísmo, encontra oportunidade de ser gentil. Porque, para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, se colocar no lugar do próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do nosso próximo.
Se não é seu hábito, exercite a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza. Ofereça à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser gentil.
E quando você menos esperar, irá descobrir que semear flores ao caminhar, irá fazer você, mais cedo ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a própria vida irá lhe oferecer.

Redação do Momento Espírita.
Em 01.09.2009.

Abraço de Deus


É uma avó que conta que, certo dia, sua filha lhe telefonou do Pronto-Socorro. Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo, no pátio da escola, e havia ferido gravemente a boca.
A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina machucada.
Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar.
O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam grudados com sangue seco.
A garotinha parecia frágil e desamparada. A avó se aproximou dela com o máximo cuidado. Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.
Você deseja alguma coisa, querida? Perguntou.
Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu:
Quero um abraço.
*  *  *
À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protetora.
Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse.
Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos: Abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Um chá de ternura.
Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar.
Então, quando estivermos ansiosos por um abraço consolador nos nossos momentos de cansaço, de angústia e de confusão, pensemos em quem é o responsável maior por nós.
Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com Nosso Pai. Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que Ele, como Onisciente, já sabe, mas que nós desejamos contar para desabafar, aliviar a tensão interna.
Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos e nos permitamos sentir o envolvimento do Seu abraço de Pai amoroso e bom.
Não importa como o chamemos: Pai, Deus, Criador, Divindade. O importante é que abramos a nossa intimidade e nos permitamos ser acarinhados por Ele.
Ele sempre está pronto para abraçar Seus filhos, sem impor condições.
E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço Divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.
*  *  *
Victor Hugo, poeta e romancista francês, escreveu um dia: Tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas.
E, depois de ter cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz.
Deus continua acordado.
Pensemos nisso. Deus está sempre acordado, e velando por nós.

Redação do Momento Espírita com base no cap. Consolador, de autoria de Joni Eareckson Tada, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.
Em 10.03.2011.

Abnegação


          A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.

         No começo, predomina a natureza corpórea.

         Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.

         Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.

         Nesse período, o egoísmo é marcante.

         Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.

         Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.

         A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.

         As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.

         Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.

         Em compensação, começam os dilemas morais.

         Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.

         O que antes era admissível passa a ser um escândalo.

         A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.

         Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.

         Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.

         Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.

         Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.

         Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.

         Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.

         As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.

         O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.

         Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.

         O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.

         Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.

         Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.

         O melhor meio para isso é praticar a abnegação.

         Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.

         A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.

         Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.

         Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.

         Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.

         Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.

         Comece, pois, a praticar a abnegação.

         Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.

         Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.

         Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.

         O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.

         Ele será substituído pelos prazeres espirituais.

         Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.

         Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.

         Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.02.2008.

Abra o seu coração


A sala estava repleta de convidados, todos curiosos para ver a obra de arte, ainda oculta sob o pano branco.
Falava-se que o quadro era lindo.
As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados porque o pintor era, de fato, muito famoso.
Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso.
O quadro era realmente impressionante.
Tratava-se de uma figura exuberante de Jesus, batendo suavemente na porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte perfeita.
Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura.
Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: A porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que o Visitante poderá abri-la?
É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente.
A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro.
*   *   *
Muitas vezes mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.
Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a Visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao Seu chamado.
Todavia, muitos O chamamos de Mestre mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.
Grande quantidade de cristãos fala que Ele é o médico das almas, mas não segue as prescrições d'Ele.
Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...
Talvez seja por esse motivo que a Humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.
Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.
E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.
Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...
Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.
Assim, quando você menos esperar, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.
*  *  *
O olhar de Jesus dulcificava as multidões.
Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse.
Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas à conquista da felicidade.
  Redação do Momento Espírita, com base no verbete Jesus, do livro
Repositório de sabedoria, v. 2, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia
 de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal e história de autor desconhecido.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11 e no livro Momento Espírita, v. 4,  ed. Fep
Em 31.01.2010.

domingo, 11 de março de 2012

Cartas Consoladoras

Imensamente agradecida a Deus pela oportunidade de ter participado da reunião de cartas consoladoras hj na SEEF, Sociedade de estudos espíritas feirense, o centro espírita que frequento. As atividades se iniciaram pela manhã logo cedo, foram distribuídas 200 senhas, e a essas, foram dadas fichas onde se preenchia o nome de quem pedia a comunicação, o nome do ente desencarnado, a data do desencarne e a data de nascimento. 
Eu fui a essa reunião em particular porque minha filha, que perdeu o avô paterno recentemente, esperava uma mensagem dele que não veio. Já sabíamos que seria humanamente impossível para um médium escrever 200 cartas em 2 horas, até porque são cartas ricas em detalhes, nomes, referências familiares, e isso demanda tempo na escrita.
Mas muitas outras vieram, e pude presenciar o efeito consolador que as mensagens dos entes queridos que já estão na outra margem da vida promovem no coração de tantas mãe, pais, viúvas, filhas e parentes.  Várias mães que ali chegaram com a sensação de útero vazio e sairam de lá com o coração repleto de amor e consolação, vendo a assinatura de seus filhos, sua forma feliz de retratar a nova vida, seus relatos de estudo e trabalho feliz e houve um desencarnado que escreveu o próprio número de seu R.G. na tentative de que seu irmão acreditasse em seu estado de vida do outro lado e modificasse a própria conduta. 
Quanta alegria e consolação aquelas cartas trouxeram. Como sou feliz de ter presenciado ali, a comunicação das pessoas, dando detalhes de seu desencarne, citando parentes, pedindo perdão aos pais, tolerância, trabalho em favor do próximo, resignação! 
Eu só pensava em como a maioria das pessoas pode não conseguir ver que a vida não acaba com a morte. Que a vida continua. É só uma mudança de endereço, como disse um dos desencarnados. Que nada acontece por acaso. Deus é infinitamente justo e bom, e sua misericórdia se estendo por sobre todos, bons ou menos bons. Que todos são perdoados, que todos são consolados, que todos são socorridos... que todos são amados!
Como é bom, poder ver a alegria daquelas pessoas e me regozijar com sua felicidade, como é bom ficar feliz com a felicidade do outro. Aumenta muito as minhas oportunidades de me sentir feliz! Que dia feliz, vivi ontem. Adiei planos, parei tudo por um dia inteiro, mas produzi muito mais em harmonia, afeto, resignação, do que se tivesse trabalhado por todo o dia! 
Meu Deus! Como lhe sou grata por ter estado lá! Como é bom ter a certeza de que há vida após a vida e que o amor de Deus não nos desampara ninguém, jamais! A cada um, conforme suas obras!
Para quem quiser conhecer o trabalho dos médiuns e reforçar a sua fé na vida, esse é o site deles: http://www.cartaconsoladora.com.br/
Por Cris Vaccarezza

Ponto de vista

Com que olhar você anda olhando o mundo?  Com o olhar crítico ou com  o olhar criativo? Tudo na vida tem duas vias, pelo menos dois pontos de vista, dois sentidos, duas concepções, dois lados. Frente e verso, up and down, ida e volta. Nada fica, tudo se modifica e por isso nada é imutável. Tudo acaba se tornando um ciclo. Assim, tudo o que vem, tem volta.
Se pararmos para pensar nada nessa vida é totalmente bom, ou totalmente ruim. Tudo é relativamente bom, mesmo os piores acontecimentos, deixam um saldo positivo de aprendizado, por menor que seja. E mesmo as melhores aquisições, tem seu ônus agregado. Um dia, eu disse isso a um amigo que rebateu: Ah, não! Ganhar na megasena acumulada, pra mim não tem nenhuma desvantagem. Eu disse pra ele no dia em que ele ganhasse na megasena acumulada, muitas de suas certezas seriam abaladas, inclusive essa que ele acabara de afirmar. Ele nunca mais teria certeza de suas relações, de sua segurança, de sua autonomia.
Não há nada absoluto nessa vida. Einstein já afirmava isso. Só a verdade. Certo? Errado! Nem a verdade é absoluta, posto que não a conhecemos por inteiro. Quantas vezes achamos que temos certeza a respeito de um fato e nos surpreendemos quando descobrimos fatos novos que desconhecíamos. Só quem não pensa, julga conhecer toda a verdade. Sua verdade é limitada, e ele não quer questioná-la. O porque de não questionar, já faz parte da verdade de cada um. Mas sim, em minha opinião, a verdade é relativa. Basta ver as religiões, onde cada um crê na verdade que mais lhe apraz e alguns, chegam a matar ou morrer por ela. Relativo, tudo relativo. Fruto da construção mental de um ser humano. Fruto da imaginação de alguém, e adotamos como se fosse a própria verdade divina. Não é atoa que Jesus Cristo um dia disse: "Conhecereis a verdade, e ela vos libertará". Ainda não a conhecemos. Somos pois, cativos de uma meia verdade.
Mas verdades à parte, o olhar com que vemos o mundo importa sim, na nossa forma de viver a nossa vida. Bom humor ou mal humor.
Independente da verdade ser ou não conhecida, se há um pouco de positivo em cada ponto negativo, o que muda é a forma como encaramos esses fatos que ocorrem a todos. Vale a pena ser mal humorado, depressivo, reclamar de tudo, ver tudo com lentes cinza? Ou vale a pena ser otimista, viver todo o tempo de bom humor, rindo da própria miséria e dando bom dia aos infortúnios. Sonhando sem nada realizar? O que é melhor? Viver nas nuvens, ou sob a terra?
Quem vive nas núvens, vive fora da realidade, vive um mundo p´ropiro, só seu, diverso do que vivemos aqui, sublimou, fugiu, desapareceu e convive de forma harmônica com suas neuroses. Sobrevive ao mundo, estando fora dele.
Quem vive sob a terra, se acha excluído, menosprezado, infeliz, miserável. Tem um mal humor crônico. quase patológico. Vive da mesma fora em seu mundo negativo, cheio de péssimas vibrações. Também fugiu da realidade por conta das experiências negativas que vivenciou.
Ambos reagiram a estímulos desagradáveis de forma diferente. Um sorriu, quando a vida lhe bateu a porta na cara e o outro se revoltou com a porta batida, gritou , esperneou. Ambos sentiram, ambos reagiram, de formas diferentes, mas os dois resolveram que se possível nunca mais bateriam em uma porta outra vez. O primeiro fingiu que não ligou, deixou pra lá. O segundo comprou briga, fechou a cara. Mas também se machucou.
O que tem que ser visto é que a vida sempre vai bater a porta na cara de alguém. São experiências, aprendizados. O que temos que fazer é raciocinar. Você anda olhando o mundo com o olhar crítico ou com o olhar criativo? Isoladamente, o olhar criativo pode torná-lo um sonhador irresponsável. O olhar crítico, pode torná-lo um chato. O segredo é usar um pouco dos dois. Ver a vida com suas cores, sem se tornar o próprio arco-iris, irreal, virtual, utópico, superficial. O equilíbrio é a saída para tudo na vida!
Por Cris Vaccarezza